ORGULHO DO BOM
Christopher Wren foi o maior arquiteto inglês, tendo efetuado
inúmeros projetos de relevo, incluindo a Catedral de São Paulo em Londres,
considerada uma das obras primas da arquitetura europeia.
Foi exatamente aquando da construção desta obra que sucedeu
um episódio, entretanto tornado conhecido por diversos autores (responsáveis pelo desenvolvimento de teorias da
motivação).
Wren decidiu passar incógnito pelo local do projeto para
ver in loco como trabalhavam os operários. No decorrer da sua
observação, deteve o olhar sobre três deles verificando que um trabalhava
pessimamente, o outro trabalhava de forma adequada e o terceiro imprimia ao que
fazia uma vontade e dedicação muito maiores do que demonstravam os anteriores.
No seguimento daquilo que acabara de ver, foi junto do
primeiro homem e perguntou-lhe:
- Boa tarde senhor. A que é que se dedica?
- Eu? – respondeu o operário. – Dedico-me a trabalhar de
sol a sol numa tarefa muito dura e extremamente esgotante. Não vejo a hora de
terminar e conto os minutos que faltam para que isso aconteça.
O arquiteto dirigiu-se depois ao segundo operário e
colocou-lhe a mesma questão, obtendo a seguinte resposta:
- Estou aqui para ganhar o dinheiro necessário para sustentar
a minha mulher e os meus quatro filhos.
Por fim, Wren aproximou-se do terceiro operário e, face à
mesma pergunta, ouviu num tom orgulhoso e convicto esta resposta:
- Eu, cavalheiro, estou a construir a catedral de Londres.
“Os homens são movidos e perturbados não pelas coisas, mas
pelas opiniões que têm delas” – Epicteto
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