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A mostrar mensagens de maio, 2020
COMPUTAÇÃO MOTIVACIONAL “Se lutar com alguém por um objeto que é dessa pessoa, isso será um assalto. Se pagar a alguém por um objeto que é dessa pessoa, isso será uma transação. Se pedir a alguém um objeto que é dessa pessoa, isso será um donativo” – Mahatma Gandhi As sociedades apresentam às pessoas objetivos e estilos de vida, mas nem todos têm os meios para os atingir. Devido a isto, e segundo Robert Merton, “a pressão para a conformidade e para ser bem sucedido pode conduzir a atos desviantes, cometidos como resposta a situações sociais”. Quando olhamos para o desenvolvimento do ser humano, o estudo dos diferentes traços de personalidade oferece informação muito relevante. Contudo, também devem ser tidos em conta os fatores externos e o contexto. Walter Mischel defendeu que “a interação entre a pessoa e a situação em que se encontra é o melhor previsor da sua conduta”, abordagem sustentada também por Kurt Lewin quando afirmou que “é necessário ter em conta os tons do
OLHAR E VER Ser empático implica compreender. E para compreender, importa saber olhar e ver .  Todos os indivíduos atravessam diversas fases no desenvolvimento da sua personalidade, atingindo a maturidade psicológica quando conseguem inverter papéis, ou seja, colocar-se no lugar do outro.  Diferente de ser simpático, ser empático implica conseguir imaginar como seria enfrentar os desafios de uma outra pessoa, função, situação ou realidade e lidar com isso de forma atenta, compreensiva e cooperante (na medida exata daquilo que gostaríamos que fizessem por nós). Manifestar interesse, de forma cordial e educada, escutar ativamente e praticar ações tão simples como sorrir, olhar nos olhos, ter um gesto de conforto, bem como a atenção de dizer obrigado ou pedir desculpa, são aspetos que vão, seguramente, deixar emergir sensações e perceções favoráveis na interação com o outro. Igualmente importante, é ter a capacidade de adaptar a linguagem a cada situação ou momento, fazendo u
EÇA AGORA “Incontestavelmente foi a imprensa, com a sua maneira superficial e leviana de tudo julgar e decidir, que mais concorreu para dar ao nosso tempo o funesto e já irradicável hábito dos juízos ligeiros. Em todos os séculos se improvisaram estouvadamente opiniões: em nenhum, porém, como no nosso, essa improvisação impudente se tornou a operação corrente e natural do entendimento. Com excepção de alguns filósofos mais metódicos, ou de alguns devotos mais escrupulosos, todos nós hoje nos desabituamos, ou antes nos desembaraçamos alegremente do penoso trabalho de reflectir. É com impressões que formamos as nossas conclusões. Para louvar ou condenar em política o facto mais complexo, e onde entrem factores múltiplos que mais necessitem de análise, nós largamente nos contentamos com um boato escutado a uma esquina. Para apreciar em literatura o livro mais profundo, apenas nos basta folhear aqui e além uma página, através do fumo ondeante do charuto. O método do velho Cuvier, de
ALERTA CM Segundo Jean Baudrillard, “existe tanta informação no mundo moderno que não conseguimos absorver a sua totalidade”. Os media simplificam-nos a vida, decidindo por nós o que é relevante, replicando-o vezes sem conta, para que aceitemos essa versão como realidade. As coisas e as situações, no seu estado puro e não interpretado, já não são facilmente acessíveis, perdendo muito rapidamente a sua subjetividade e ramificações passiveis de serem analisadas de forma diferenciada. Conclui então Baudrillard que “vivemos num mundo em que existe cada vez mais informação e cada vez menos significado”. Vai mais longe Herbert Marcuse, quando afirma que “os media refletem e disseminam os valores e ideologias dominantes, fazendo as pessoas acreditar e conformar-se com mensagens normativas”. Assim, e de acordo com esta tese, a cultura de massas “esmaga” a liberdade intelectual e de escolha, podendo inclusive promover alguns movimentos repressivos. Esta mesma idei
TODOS NO TOP Afinal, o que é preciso fazer para ser um líder de referência? Diagnosticar de forma consciente, segmentada e situacional (tanto numa ótica interna como externa). Definir estratégias suportadas por uma visão e planos de ação orientados. Encorajar ao envolvimento no planeamento e à criação de vias de inovação. Propor objetivos, simultaneamente alcançáveis e estimulantes, definindo critérios e indicadores de medida dos resultados. Incentivar as pessoas a melhorar de forma contínua, fazendo sugerir e sugerindo medidas corretivas. Acompanhar as evoluções verificadas e dar sempre feedback . Estabelecer uma clara relação entre empenho e reconhecimento, elogiando e premiando com base no fator mérito, de forma equilibrada, justa e coerente. Tomar decisões e informar sobre as mesmas, discernindo sobre a pertinência, o momento, o público alvo e as consequências. Não alimentar rumores, reagindo com rapidez aos mesmos. Evidenciar atenção pel
VIRTUDE NO MEIO “A morte é a solução para todos os problemas. Se não houver homens, não haverá problemas” – Estaline Ponderação, ética e moralidade eram conceitos que não faziam parte do pensamento de Estaline. Os seus raciocínios dialéticos tinham algum mérito, pois defendia uma nova ordem social, com paixão e fervor. Mas era um centralizador totalitário e paranoico com manias de perseguição. Não era autocrítico, sendo mentalmente lógico-linear: “Os kulaks (fazendeiros abastados), são uma classe exploradora. Têm de ser privados dos seus recursos!”. Apesar de ambos se basearem nas interpretações dos postulados de Karl Marx e Vladimir Lenine, Leon Trotski (não sendo nenhum santo nem nada que se pareça), não era assim. Nascido na Ucrânia, tornou-se possuidor de uma grande cultura literária, sendo um político hábil e experiente, bem como um grande orador (admirado por Lenine). Teve um papel determinante na consolidação do poder soviético (na Guerra Civil). Pa
TERTÚLIA Nome feminino (do castelhano  tertulia ) , reunião familiar ou de pessoas com interesses comuns , reunião para troca de ideias sobre diversos temas , termo popular de embriaguez. As tertúlias nasceram em Paris e foram trazidas para Portugal, sendo associadas aos cafés . Cada um deles tinha uma ou mais tertúlias, sobre temas diferentes. Aqueles que as integravam “identificavam-se” como pertencendo à tertúlia X ou Y, com o intuito de “separar as águas” no que a correntes de pensamento diz respeito. Em Portugal, a zona do Chiado  em Lisboa, dado o grande número de cafés que aí proliferam, assumiu a pole position na quantidade de tertúlias: A Brasileira , o Nicola e outros, receberam tertúlias com participantes tão influentes como Bocage , Alexandre Herculano , Almada Negreiros , Fernando Pessoa , Mário de Sá Carneiro  ou Stuart Carvalhais , apenas para citar alguns. Os cafés Majestic , A Brasileira  e Guarany , situados no Porto, foram eleitos por muitos para a re